segunda-feira, 7 de março de 2011

NOS BRAÇOS DELA

As viagens da imaginação
quando vi as fotos dela
não alcançam as delícias
que me trouxe
paladares e sabores
do seu beijo

seu cheiro assopra 
as brasas do meu corpo
que delira
dá vontade de ficar colado 
como papel no carbono
pra carregar comigo
uma cópia dela inteira...

Somos um 
a razão de ser do outro
ligados como a semente 
o fruto e a flor
dependentes
como a parte
e a sua outra 

sem identidade
se não juntarmos 
nome número e foto
passaporte um do outro
como a lagarta e a borboleta
casulo e vida do outro
como crepúsculo e aurora
carentes do dia e da noite...

Quando ela me abraça
um clarão me atravessa
e o amor logo desperta
para nos tornarmos um.

O PATIFE tá enrolando de novo

Quando fui acertar a conta no bar, pendurada nos últimos dias, o bolicheiro não encontrou, no caderno, o meu nome. Ao repassar a longa l...